/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/122884/CAMPOS_DE_CONCENTRACAO_NO_CEAR_1499731031122884SK1499731031B.jpg)
Nos últimos 12 dias tive o prazer de ler o livro “Isolamento
e Poder”, escrito pela historiadora Kênia Sousa Rios, que é professora de
História da Universidade federal do Ceará desde 2003. Mestra e Doutora pela PUC
de São Paulo e que, mais recentemente, coordena o Grupo de Pesquisa sobre
História, Memória, natureza e Cultura.
O livro trata sobre a vida sofrida que os sertanejos
sentiram na pele durante a seca de 1932 no Estado do Ceará, os estudos da
autora para a escrita da obra foram baseadas principalmente nos principais
jornais que na época circulavam na capital Fortaleza.
Kênia conta que, para conter a vinda dos flagelados a
capital, foram construídos Campos de Concentração nas proximidades das estações
de trem das cidades do interior do estado, que davam acesso a Fortaleza. Ao
todo foram construídos 7 Campos, 2 em Fortaleza, 1 em Quixeramobim, 1 em Ipu, 1
em Senador Pompeu, 1 em Carius e 1 em Buriti, ao todo, consta que 73.918
sertanejos foram concentrados.
A obra comenta também sobre a forma que os retirantes
eram vistos pela burguesia fortalezense, pelos administradores e pelos
empresários da capital.
Recomendo a leitura, textos como este nos ajudam a ficar por dentro da história de nosso país.
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